No interior mais interior do Portugal, assumi o compromisso de ajudar a fazer comunidades. No périplo do mês de setembro de vinte e três, visitei o meu amigo Alfredo. Falou-me de sonhos, mostrou-me mais um espaço, do que viria a ser a comunidade do Freixo do Meio. Eu seguia os passos de antigos andarilhos da educação. Como alguém, que, em 1912, escrevia: “Na minha última digressão à minha terra, observei algumas coisas que bastante agradaram ao meu coração. O que mais me encheu de júbilo foi o interesse que notei pela instrução. É preciso instruir e educar, para que o homem saiba o que quer ser, saiba ser livre e saiba ser cidadão”. Sábias e percursoras palavras, mais adiante tornadas realidade. Porém, por essa altura, em todas as terras, havia placas informativas com as inscrições “Escola Primária” e “Escola eb2,3”. Esses modelos de construções escolares tinham sido substituídos por novos velhos modelos de edifícios feitos de salas de aula. Na verdade, nada havia mudado. Digitalizada...