Netos queridos, esta cartinha encerra (por agora) a série de comentários, que venho fazendo, avaliando a avaliação. Por finais do julho de há vinte anos, já muitos p ais e diretores se reagiam, dizendo que os rankings das escolas não eram credíveis. Atentos à mercantilização da Escola Pública, com educadores atentos, partiram do questionamento dos rankings para reacender o debate entre o setor público e o privado. As escolas privadas congratulavam-se com os resultados, enquanto pais e diretores das escolas públicas diziam que o ranking comparava o incomparável. Fosse como fosse, as preocupações com os rankings eram migalhas, se comparadas aos problemas que, a montante do sistema, condicionavam a aprendizagem – como o drama dos que abandonavam ou não completavam o ensino médio, entrando sem diploma no dito “mercado de trabalho”. Nos idos de vinte, reinava o caos social, em grande parte resultante de um modelo educacional somente fundado na proposta instrucionista do sé...