Certamente, estareis recordados de vos ter falado de um empresário que queria “salvar vidas de jovens”. Dizia ele que a escola da aula os matava e que fazer contraturno de escola era como tentar “enxugar gelo”. Pediu-me para “fazer uma escola como a Escola da Ponte”. Nunca quis fazer no Brasil uma escola igual à da Ponte, mas aceitei cumprir o desejo de um bom homem que, minado por um câncer, morreria, poucos meses depois. Com a Edilene, a Claudia e uma extraordinária equipe de educadores, ajudei uma ONG a libertar-se do assistencialismo e a fundar a Escola do Projeto Âncora. Dei a essa escola quatro anos de vida gratuita. E, em 2014, ela foi considerada por curadorias internacionais como uma das melhores escolas do século XXI. Quando, em 2014, fui convidado pelo IBICT para coordenar uma pesquisa, no âmbito do projeto “Brasília 2060”, e para integrar o Grupo de Trabalho da Criatividade e Inovação do Ministério da Educação, passei a viajar, frequentemente, para a capital. Voltei ao...