No novembro de há vinte anos, o amigo Léo nos presenteou com uma oportuna mensagem: “Bom dia! Reelaborei o texto que comecei ontem. Segue. Se quiserem comentar, agradeço. Confesso que essa tem sido minha forma de processar o improcessável: *A Barricada da Indiferença: Onde a Educação Encontra a Barbárie* Ainda estou digerindo o ocorrido no Cefet/RJ. É uma tristeza sem tamanho que me atinge de todos os ângulos. Estou abalado não apenas pela empatia com as vidas perdidas — duas mulheres cheias de vida e um homem atormentado —, mas pelo que esse duplo feminicídio seguido de suicídio revela sobre a nossa estrutura social e educacional. Estamos diante de um cenário onde microagressões transbordam até se tornarem atos de pura crueldade. Duas servidoras foram vítimas de uma estrutura extremamente machista, e o autor, um homem ocupando um emprego historicamente "destinado" às mulheres (pedagogo), possivelmente vivia o conflito de subordinação a uma chefia feminina. Quem ...