Nos idos de setenta, os primeiros tempos do projeto “Fazer a Ponte” foram feitos de ousadia, tempos de desobedecer. Situações vis vividas em lugares onde uma nova educação acontecia foram a gota de água que faltava para fazer transbordar um copo meio-cheio de indignação. Até 2004 – ano da celebração do primeiro contrato de autonomia – confrontamos um “sistema” obsoleto, autoritário e corrupto com as suas contradições e trágicos efeitos. O modelo de ensino imposto às escolas dera origem a um genocídio educacional. E as obsoletas práticas não resistiram ao ímpeto de sete perguntas: Por que aprendemos? O que precisamos aprender? Quando aprendemos? Onde aprendemos? Com o quê e com quem aprendemos? Como aprendemos? Como sabemos que aprendemos? Sem pretender replicar o processo de autonomia e emancipação da Escola da Ponte, creio ser dever indeclinável apontar caminhos de Mudança e de Inovação, sugerir a desobediência a regulamentos injustos, para cumprir a Lei de Bases e a ...